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Fisioterapia/Reabilitação pós COVID-19

Elbow Greetings

    O comprometimento funcional pós Covid-19 pode prejudicar a capacidade de realizar atividades de vida diária e a funcionalidade, alterar o desempenho profissional e dificultar a interação social.

    A COVID-19 com ou sem necessidade de hospitalização pode levar a efeitos deletérios, como alterações pulmonares, cardiovasculares, musculares e cognitivas. Pacientes nessa condição tem indicação de realizar reabilitação pulmonar, que deve ser iniciada de forma individualizada e gradual com o objetivo de amenizar/reverter as consequências da doença.

    O comprometimento do estado físico-funcional e alguns sintomas (como dispneia, de saturação, tosse, fraqueza e fadiga) podem persistir por semanas após a alta hospitalar. Além dos prejuízos da internação e/ou inatividade prolongada a alta carga inflamatória persistente e as condições prévias de saúde parece influenciar negativamente a recuperação desses pacientes. Para melhorar a evolução e consequentemente o prognóstico desses pacientes, recomenda-se também a reabilitação após a alta considerando que o treinamento físico é viável e útil para sobreviventes de doenças críticas.

 

Fonte: Santana AV, Fontana AD, Pitta F. Reabilitação pulmonar pós-COVID-19. J Bras Pneumologia 47(1), 2021.

 

    Aqui na Clínica Reabilità você encontra fisioterapeuta especializada para ajudá-lo nessa fase de recuperação, além de encontrar também recursos como oxigênio, ventilação não invasiva, monitor cardíaco para prática segura de atividade física! 

Síndrome pós-Covid

      À medida que a população de pacientes em recuperação de COVID-19 cresce, é fundamental estabelecer uma compreensão das questões de saúde que os envolvem. Em artigo de revisão de excelente qualidade publicado pela revista Nature Medicine no mês de Abril, foi abordada a síndrome pós-COVID-19. A COVID-19 é agora reconhecida como uma doença de múltiplos órgãos com um amplo espectro de manifestações.

 

      A síndrome pós COVID-19 é caracterizada por sintomas persistentes e/ou complicações retardadas ou de longo prazo além de 4 semanas desde o início de sintomas. Inclui um conjunto de sinais e sintomas, multissistêmicos, persistentes, que incluem fadiga, hipoxemia crônica, dispneia, dor, intolerância ao exercício, tosse refratária, fraqueza muscular, disfunções osteoarticulares, neurológicas, vestibulares, psíquicas, cognitivas e hematológicas, contribuindo para redução da capacidade funcional e piora da qualidade de vida. 

 

     Os mecanismos potenciais que contribuem para a fisiopatologia do COVID-19 pós-agudo incluem: (1) alterações fisiopatológicas específicas do vírus; (2) aberrações imunológicas e danos inflamatórios em resposta à infecção aguda; e (3) sequelas esperadas de doença pós-crítica.

 

     Os autores descrevem no trabalho as sequelas pulmonares, hematológicas, cardiovasculares, neuropsiquiátricas, renais, endócrinas,gastrointestinais, hepatobiliares e dermatológicas. A figura abaixo especifica as alterações já relatadas nos diferentes sistemas:

     Sendo assim, multissistêmico e complexo, a colaboração multidisciplinar é essencial para fornecer atendimento ambulatorial integrado aos sobreviventes de COVID-19. Dependendo dos recursos, a priorização pode ser considerada para aqueles com alto risco para COVID-19 pós-agudo, definidos como aqueles com doença grave durante COVID-19 agudo e/ou necessidade de cuidados em uma UTI, idade avançada e presença de comorbidades orgânicas

 

Fonte: Nalbandian, Ani et al. “Post-acute COVID-19 syndrome.” Nature medicine vol. 27,4 (2021): 601-615. doi:10.1038/s41591-021-01283-z

Reabilitação Cardíaca para pacientes com
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